Conferência Vicentina
Conferência de São Pedro do Algueirão – Sociedade de São Vicente de Paulo
As conferências de São Vicente de Paulo (Conferências Vicentinas), surgem em França pela mão de Frederico Ozanam, numa época após a Revolução, em que os valores da moral e da religião tinham sido abolidos da sociedade.
Em 1833, Frederico Ozanam, funda a Sociedade de São Vicente de Paulo (S.S.V.P.), avivando a fé com obras que mostrassem quanto o amor da Igreja tem pelos seus elementos mais desamparados, assistindo diretamente aqueles que precisavam de pão para a boca e de luz para o espírito, pronunciando uma frase que ficou célebre e gravada na memória de todos os vicentinos “vamos aos pobres”, abrindo ao mundo, esquecido de Deus, os braços do Seu amor.
A S.S.V.P., chega a Portugal em 1859, pelas mãos do Padre Sena de Freitas, do Padre Miel, do Conde de Aljezur, entre outros, fundando-se a primeira conferência em Lisboa, mantendo-se integralmente os ideais de Frederico Ozanam.
Em 14 de Setembro de 1954, formou-se a Conferência de S. Pedro do Algueirão da S.S.V.P., com a seguinte composição:
Presidente: Alfredo Manuel Tovar de Lemos,
Secretário: Francisco Fernando da Silva Caselli,
Tesoureiro; Ângelo Carregal Ferreira
Vogais: Carlos Figueiredo Cunha, Luís Manuel Queiróz de Barros e Luís Armando Tovar de Lemos.
Atualmente, a Conferência é composta por 14 elementos (3 masculinos e 11 femininos).
Estes elementos reunem-se quinzenalmente (às 3ªs feiras pelas 21:00 horas) numa sala do Centro Social e Paroquial, para, após a recitação das orações da regra, leitura e meditação do Evangelho do dia, (participado por todos os elementos), analizar e planear a assistência às famílias que acompanhamos. Encerramos com a recitação das orações da regra, um Pai Nosso por todos aqueles que estão mais carentes e um cântico de louvor.
Mantendo-nos fiéis aos fundamentos da S.S.V.P. assistimos 7 famílias no total de 26 elementos, que são visitadas regularmente nas suas residências, onde lhes é prestado apoio espiritual e algum suporte financeiro e alimentar, consoante às necessidades constatadas caso a caso. Uma das famílias é apoiada com o pagamento das despesas com água, luz e gás.
No Natal, estas famílias são acarinhadas pelo Centro Social e Paroquial, integrando-as na Ceia de Natal, no final da qual lhes é entregue um cabaz com bens relativos à quadra e uns brinquedos para os mais pequenos. Aos que não podem estar presentes nesta celebração, quer pela idade avançada, quer pelo seu estado de saúde, os elementos da Conferência, transportam os respectivos cabazes de Natal, até às suas casas, onde com muita alegria e fé, lhes desejamos um Santo e Feliz Natal.